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Moradores de comunidades de pesca artesanal participam de evento digital sobre resposta a emergências ambientais

Atualizado em 17/04/2023

Postado em 31/08/2020

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Um evento virtual foi a forma encontrada, em tempos de pandemia, para ampliar a divulgação de informações junto à comunidade pesqueira do sul fluminense sobre a estrutura utilizada pela Petrobras em respostas a emergências ambientais.

Cerca de 30 moradores de comunidades pesqueiras dos municípios de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba assistiram às apresentações pela ferramenta de videoconferência Zoom, realizadas em 17 e 18 de agosto. Pelo chat, houve intensa participação, com registro de perguntas e comentários, e a adaptação do evento para o formato digital atendeu às expectativas de 91% dos participantes que responderam ao formulário de avaliação.

A vice-presidente da Associação de Moradores de Abraão (AMA), Luana Ventura, avaliou como positiva a iniciativa: “Há um anseio muito grande de aprendizagem e de formação sobre o que fazer, quem procurar no caso de vazamento de óleo. Foi importante aprendermos sobre os tipos de vazamento e achei uma ótima alternativa de evento neste momento. Mas estou ansiosa para, assim que passar a pandemia, termos a parte presencial para completar o treinamento. Será uma experiência ainda mais esclarecedora”.

O treinamento estava planejado para ocorrer presencialmente no quarto trimestre deste ano. Sua antecipação foi motivada por solicitações feitas pelos pescadores artesanais de algumas comunidades participantes do Projeto de Educação Ambiental (PEA) Costa Verde – condicionante exigida pelo Ibama à Petrobras que tem por objetivo contribuir para o fortalecimento da organização social, política e econômica de tais comunidades.

“Esse tipo de ação é muito importante, por ser uma oportunidade de qualificar e esclarecer esse público prioritário de relacionamento. Estamos falando daqueles que vivem na região e ao lado de grandes empreendimentos, que são os sujeitos conhecedores do território e devem ser qualificados e respeitados quanto ao seu papel na localidade. É um grupo parceiro em uma situação de resposta a uma emergência”, destaca Vinicius Vendramini, analista ambiental da Petrobras.


Terminal da Transpetro em Angra dos Reis

Por estar localizado em Angra dos Reis e ter relacionamento com esse público, o Terminal Marítimo Almirante Maximiano da Fonseca (Tebig) foi diretamente envolvido no treinamento. O evento foi realizado pela equipe do PEA Costa Verde em parceria com a equipe da Petrobras e da Transpetro.

Segundo Manoel Neto, da gerência de Relacionamento Comunitário e Riscos Sociais da Petrobras, quem vive do mar tem interesse em saber quais são os procedimentos corporativos adotados no caso de um vazamento, quais os possíveis impactos e de que maneira poderá atuar na resposta à emergência. Na mesma medida, para a Petrobras é imprescindível conhecer esse público e informá-lo com clareza e transparência.

Interação mediada digitalmente

Em dois dias de evento, Sérgio Moacir, gerente setorial de Segurança Operacional da Transpetro, e Rodrigo Cochrane, consultor de Contingência da Petrobras, apresentaram informações como os planos de contingência da companhia, os recursos e a estrutura disponíveis nos Centros de Defesa Ambiental, as formas de contenção de vazamentos e os equipamentos para o recolhimento de resíduos. Ainda foi abordada a participação da companhia no apoio à limpeza das manchas de óleo que surgiram no litoral brasileiro em 2019 – assunto sobre o qual o público já havia demonstrado grande curiosidade.

Para Rodrigo, a decisão de realizar a ação no ambiente virtual mostrou-se acertada. “Havia grande preocupação por parte da comunidade em relação a vazamentos após o aparecimento das manchas de óleo no Nordeste no ano passado. Considero que esse público se beneficiou do intercâmbio promovido pelo evento, ampliando o conhecimento sobre as informações necessárias à minimização dos riscos à saúde humana em caso de vazamento de óleo.”

Usualmente, esse tipo de treinamento contaria também com uma visita técnica pelo Tebig para que os participantes conhecessem de perto a estrutura de resposta disponível.

Sérgio conta que foram usados recursos digitais para minimizar essa lacuna: “Adicionamos imagens e vídeos de situações reais que possibilitaram nossa interação com os pescadores. Pudemos demonstrar de maneira clara e transparente os recursos de que dispomos para atender rapidamente cenários de emergência em nossas operações. O conhecimento das pessoas possibilita o uso adequado desses recursos. A integração com a população é fundamental”.

Ao final do evento, os pescadores saíram com o convite para que conheçam as instalações do Terminal tão logo seja possível.

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