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Registro inédito de mãe e filhote de elefante marinho na costa brasileira é feito pelo PMP-BS

Atualizado em 16/10/2024

Postado em 16/10/2024

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​​​Na manhã de 11 de outubro, foi registrada pelo PMP-BS a presença de uma fêmea de elefante marinho (Mirounga leonina) acompanhada de um filhote recém-nascido em uma praia de Garopaba, em Santa Catarina.

O registro foi feito pelo Instituto Australis, que executa o Trecho 2 do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). ​​​​​Segundo a equipe do Instituto, no dia anterior uma fêmea solitária havia sido avistada em uma praia próxima e, pelas características do filhote, o nascimento pode ter ocorrido durante a noite.

Caso inédito no país
Foi a primeira vez que o nascimento de um filhote de elefante marinho foi registrado no Brasil.

O monitoramento da ocorrência contou com o apoio da equipe médico-veterinária do PMP-BS/ Udesc, responsável pela execução do Trecho 1 do projeto. Os profissionais realizaram a aferição de temperatura, avaliação do comportamento dos animais e estão acompanhando o caso.

A espécie elefante marinho tem como principal hábitat as águas geladas do polo sul, próximo à convergência Antártica. Por isso, os nascimentos ocorrem naquela região e na costa da Argentina.
A fêmea que alcançou a costa brasileira, de acordo com técnicos do Instituto Australis, pode ter se dispersado de sua rota de migração, chegando ao litoral brasileiro por engano.

​​​​​​Saiba mais sobre a espécie encontrada
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As fêmeas de elefante marinho (Mirounga leonina) podem chegar a 3 metros de comprimento e alcançam à maturidade sexual com cerca de 4 anos. Os filhotes nascem com média de 45 quilos e vão engordando rapidamente com a amamentação, em função do leite rico em gordura. Normalmente a mãe amamenta o filhote por cerca de 20 dias, período durante o qual ela fica exclusivamente com o filhote e não se alimenta. Isso faz com que percam bastante peso.

Após este período a mãe desmama abruptamente o filhote e segue para mar. Já o filhote ainda fica em terra em torno de 2 meses, em jejum, antes de iniciar sua primeira migração para buscar alimento.

De acordo com a Associação R3 Animal, executora do Trecho 3 do PMP-BS, o resgate ou remoção deste tipo de animal do local não é viável em função do tamanho da fêmea e da presença do filhote, o que tornaria uma operação de remoção arriscada tanto para os animais quanto para a equipe de resgate.

Por isso, é fundamental que a fêmea tenha tranquilidade e segurança para cuidar do recém-nascido durante o tempo de permanência no local. Essa orientação está sendo reforçada pelas equipes que atendem o PMP-BS nas praias, que têm informado a população para que não se aproxime e mantenha uma distância de pelo menos 50 metros. Outro alerta feito é para que animais domésticos também sejam mantidos distantes do local.

Comunidades podem acionar o PMP-BS
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A realização do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma exigência do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, para as atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos.

O projeto compreende registro, resgate e necropsia (no caso de animais mortos) e é realizado por áreas:
- Área SC/PR, de Laguna/SC até Guaraqueçaba/PR, cuja execução é coordenada pela Univali;
- Área SP, em todo o litoral do Estado de São Paulo, cuja execução é coordenada pela empresa Mineral;
- Área RJ, de Paraty até Praia da Vila em Saquarema, cuja execução é coordenada pela empresa Econservation.

O contato para acionamento do PMP-BS pode ser feito pelos fones:
Área SC/PR e AÁrea SP – 0800 642-3341
Área RJ – 0800 999-5151

Saiba mais sobre o projeto clicando aqui.

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