A área de abrangência do projeto engloba os municípios litorâneos dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e do Rio de Janeiro. A extensa área a ser monitorada (mais de 1.500 km de costa) é dividida em PMP-BS Área SC/PR (cuja execução é coordenada pela Univali), PMP-BS Área SP (cuja execução é coordenada pela empresa Mineral) e PMP-BS Área RJ (cuja execução é coordenada pela empresa Econservation). O projeto conta também com a participação de diversas instituições pertencentes à REMASUL (Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Sul) e à REMASE (Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Sudeste), ambas as redes componentes da REMAB (Rede de Encalhe e Informação de Mamíferos Aquáticos do Brasil) e Fundação Pró-Tamar.
Conheça abaixo os 15 trechos de monitoramento, de sul para norte, e as instituições os que executam:
Trecho 1: SC – Laguna (a partir da Barra da Lagoa de Santo Antônio dos Anjos, sentido norte) e Imbituba (Praia da Luz e praias ao sul desta) – UDESC;
Trecho 2: SC – Imbituba (Praia do Rosa e praias ao norte desta), Garopaba, Paulo Lopes, Palhoça, São José, Florianópolis (continente) e Biguaçú – Instituto Australis;
Trecho 3: SC – Florianópolis (ilha) – Associação R3 Animal;
Trecho 4: SC – Governador Celso Ramos, Tijucas, Bombinhas, Porto Belo, Itapema, Baln. Camboriú, Itajaí, Navegantes, Penha, Piçarras e Barra Velha – Univali;
Trecho 5: SC – Araquari, Balneário Barra do Sul, São Francisco do Sul e Itapoá – Univille;
Trecho 6: PR – Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Paranaguá e Guaraqueçaba – UFPR;
Trecho 7: SP – Cananéia (inclui Ilha do Cardoso), Ilha Comprida e Iguape – IPeC;
Trecho 8: SP – Peruíbe (desde Barra do Una), Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande – Biopesca;
Trecho 9: SP – São Vicente, Santos, Guarujá e Bertioga – Instituto Gremar;
Trecho 10: SP – São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba – Instituto Argonauta;
Trecho 11: RJ – Paraty – Econservation;
Trecho 12: RJ – Angra dos Reis (incluindo a Ilha Grande) e Mangaratiba (somente Conceição de Jacareí) – Econservation;
Trecho 13: RJ – Rio de Janeiro (a partir de Guaratiba), Magé e São Gonçalo (margeando a Baía de Guanabara) – Econservation;
Trecho 14: RJ – Rio de Janeiro (a partir de Guaratiba), Duque de Caxias, Magé, Guapimirim, Itaboraí e São Gonçalo (margeando a Baía de Guanabara) – Econservation;
Trecho 15: RJ – São Gonçalo (parte), Niterói, Maricá e Saquarema (até a Praia da Vila) – Econservation.
Durante o monitoramento, todos os animais vivos encontrados pelas equipes de campo são avaliados para verificar se precisam de atendimento veterinário. Se positivo, são então encaminhados a uma das 14 instalações da Rede de Atendimento Veterinário distribuídas entre Laguna (SC) e Maricá (RJ). Após o tratamento, os animais são novamente avaliados para atestar se já estão aptos a serem soltos, o que ocorre após a marcação de cada um dos indivíduos. Isso permite que seja feito um acompanhamento, caso o animal reapareça em outra região. Nos animais mortos é realizada necropsia para identificar a causa da morte e avaliar se houve interação com atividades humanas tais como pesca, embarcações e óleo.
A Rede de Atendimento Veterinário é composta por sete Centros de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CRD) localizados nos municípios de Maricá (RJ), Mangaratiba (RJ), Ubatuba (SP), Guarujá (SP), Cananéia (SP), Pontal do Paraná (PR) e Florianópolis (SC); seis Unidades de Estabilização de Animais Marinhos (UE), localizados no Rio de Janeiro (RJ), São Sebastião (SP), Praia Grande (SP), São Francisco do Sul (SC), Penha (SC) e Laguna (SC), base de apoio no Parque Nacional de Superagui (PR), Centros de Reabilitação de Tartarugas Marinhas em Ubatuba (SP) e Florianópolis (SC) e uma Unidade de Necropsia de Mamíferos Marinhos, localizada no Rio de Janeiro (RJ). A localização dessas instalações consta na figura a seguir.
Histórico
A Fase 1 do PMP-BS, realizada em Santa Catarina (desde Laguna), Paraná e São Paulo (até Ubatuba), foi coordenada pela Univali e iniciada em agosto de 2015. A Fase 2 do PMP-BS, realizada no Rio de Janeiro (de Paraty até Saquarema) foi executada pelo CTA – Serviços em Meio Ambiente e iniciada em setembro de 2016. Em 2019, as Fases 1 e 2 foram consolidadas no Projeto Executivo Integrado (Revisão 0), tendo sido substituído pela Revisão 1, em 2023.
O Projeto Executivo Integrado do PMP-BS (Revisão 1), foi aprovado por meio do Parecer Técnico nº 259/2023-Coprod/CGMac/Dilic em 28/06/2023, tendo esta revisão incorporado alterações de estratégias de monitoramento na Área RJ e SC/PR, as novas localizações dos CRDs da Área RJ, bem como atualização de redação.
Telefones de contato para acionamento:
PMP Area SC/PR e Area SP – 0800 642-3341
PMP Area RJ – 0800 999-5151
Sistema de Gestão de Dados – SIMBA:
Para acessar o sistema de gestão de dados do PMP-BS clique aqui.
Relatórios Técnicos e produção científica:
Relatório Anual Fase 1 (2015-2016)
Relatório Anual Fase 1 (2016-2017)
Relatório Anual Fase 1 (2017-2018)
Relatório Anual do PMP-BS Fase 2 (2016-2017)
Relatório Anual do PMP-BS Fase 2 (2017-2018)
Relatórios Anuais 2018-2019 Relatório Anual (2018-2019) - Área SP , Relatório Anual (2018-2019) - Área RJ e o Relatório Anual (2018-2019) - Área SC/PR.
Relatórios Anuais 2019-2020: Relatório Área RJ e Apêndices(Zip); Relatório Área SP e Apêndices (Zip) e Relatório Área SC e PR (Zip).
Relatório Técnico Anual Integrado do PMP-BS, referente ao ano de 2021
Relatório Técnico Anual Integrado do PMP-BS, referente ao ano de 2022 e apêndices.
Clique aqui e confira os materiais acadêmicos e científicos produzidos com dados gerados pelo PMP.
Interesse em trabalhar no PMP-BS:
Caso você tenha interesse em trabalhar no PMP-BS, envie seu currículo diretamente para a empresa executora no seu estado:
Santa Catarina e Paraná - meurh@univali.br
São Paulo - contatopmp@mineral.eng.br
Rio de Janeiro - econservation@econservation.com.br
Veja também algumas matérias publicadas na imprensa nacional sobre o projeto:
Cresce o número de animais marinhos mortos no litoral de três estados | Jornal Nacional | 29/12/2018
Projeto que monitora praias brasileiras já salvou milhares de animais debilitados | Jornal Nacional | 6/03/2021
O mistério dos pinguins: aquecimento do Atlântico pode ser a causa das mortes | Fantástico | 6/11/2022